quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CULINÁRIA - Spaghetti alla puttanesca

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Spaghetti a la Puttanesca
Os spaghetti alla puttanesca são um prato elaborado com massa e com um molho denominado sugo alla puttanesca.

Origens

A origem deste prato é incerta, estando sujeito a debate entre os peritos em culinária, mas sem dados conclusivos. No entanto, o próprio nome pode fornecer uma pista, "à moda das prostitutas". Alguns cozinheiros pensam ser possível que uma prostituta chamada Yvette la Francese, que tinha um posto de comidas além do bordel, pode ter inventado este prato[1]. Há outras versões que afirmam que o prato era feito com maccheroni e denominado A la Marinara, tendo mudado de nome depois da Segunda Guerra Mundial.
São dadas em conta várias as origens do molho, mas é provável que datam de meados do século XX. A referência impressa mais adiantada deste prato, como identificado pelo "Grande dizionario della lingua italiana", é a novela de Raffaele La Capria: "Ferito a Morte" datada de 1961, que se refere ao "spaghetti alla puttanesca come li fanno a Siracusa" (espaguete à puttanesca como feito em Siracusa).[2]
De acordo com a união profissional de fabricantes italianos de pasta, o molho tornou-se popular nos anos 60.[3]

Ingredientes

Os ingredientes para o sugo alla puttanesca são relativamente fáceis de obter, e são tipicamente mediterrânicos. Coloca-se azeite extra-virgem numa frigideira. Adiciona-se alho finamente cortado (às vezes com cebola), peperoncino (um tipo de pimento picante seco) e filetes de anchovas esmagados. Podem também juntar-se atum e cogumelos para mais variedade. Juntam-se os tomates e quando o molho ferve juntam-se as alcaparras picadas e as azeitonas pretas. De seguida procede-se à redução do molho sob fogo forte. Para terminar pode-se agregar salsa ou manjericão picados.
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Referências

  1. “Napoli a tavola” (Naples at table) di Arthur Schwartz, ed. Harper Collins Pag. 164
  2. The dictionary entry is cited in Jeremy Parzen, ‘The origins of Sugo alla puttanesca?’, Do Bianchi, 13 January 2008.
  3. Sughi d’Italia: 1000 anni di pasta, 1000 anni di condimenti’, Unione Industriali Pastai Italiani.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jardim vertical com 25 mil plantas reveste prédio



Por Mariana Montenegro Nenhum Comentário
Ecossistemas verticais estão transformando a cidade de Bogotá, na Colômbia. Um dos responsáveis por essa mudança é o grupo “Paisajismo Urbano”, uma equipe formada pelos mais sofisticados jardineiros verticais do mundo. Eles revestiram um prédio de oito andares  que se transformou em um jardim vertical com mais de 25 mil plantas.

Com cerca de 55 espécies de plantas diferentes, a fachada do Hotel B3 Virrey em Bogotá virou uma parede viva que serve como repelente de insetos e quase não demanda manutenção. Além disso, as plantas transformaram o prédio trazendo vida e purificando o ar local. Mais sustentável impossível!

*Informações Inhabitat

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Transforme sua casa com um móvel mil em um



Por Mariana Montenegro Nenhum Comentário
Designers italianos do estúdio HeyTeam desenvolveram o sonho de qualquer dona de casa: um móvel que se transforma no que você quiser! Chamado de Multiplo, ele pode se desmontar e virar uma peça muito útil no dia-a-dia.

Pode ser um sofá, uma mesa, uma cadeira, uma poltrona, camas de vários tipos e até mesmo compor toda uma sala de estar. Já imaginou?

A incrível invenção é ideal para espaços pequenos por ser funcional, estilosa e muito útil para mudar o visual do ambiente sempre que desejar.

Se você mora em um apartamento com espaço limitado, esse modelo de móvel adaptável é o ideal para organizar e deixar tudo com a sua cara.
*Informações TreeHugger Brasil
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Johann Pachelbel


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Johann Christoph Pachelbel (Nuremberg, 1 de setembro de 1653Nuremberg, 3 de março de 1706[1]) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compõe um grande acervo de música sacra e secular, e suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.

Índice

Biografia

Johann Pachelbel (alemão, pron.['johan ˈpaxl̩bɛl][2]), nascido na cidade alemã de Nuremberg, e, batizado em 1 de setembro de 1653 na mesma localidade, Johann Pachelbel cresceu numa região culturalmente ativa na época. Desde cedo, demonstrou talento e, incentivado pelo pai, iniciou os estudos com o músico Heinrich Schwemmer e, posteriormente, com o organista Georg Caspar Wecker. A excelente habilidade musical o levou, aos 15 anos, para a Universidade de Altdorf. Por lá, foi organista em Lorenzkirche, abandonando o cargo menos de um ano depois, por falta de dinheiro.
Igreja St. Sebaldus, Nuremberga
Na primavera de 1670, matriculou-se no Gymnasium Poeticum, em Regensburg para prosseguir seus estudos de música com Kaspar Prentz, mestre que o apresentou à música italiana. Em 1673, Pachelbel decidiu voltar para Viena, onde passaria alguns anos como vice-organista da Catedral de Santo Estevão e depois, um ano como organista da corte em Eisenach, na Alemanha.
Em junho de 1678, Pachelbel foi nomeado organista da Protestant Predigerkirche, em Erfurt, onde permaneceu por 12 anos. No decorrer deste período, alcançou sucesso extraordinário como organista, compositor e professor. Casou-se duas vezes. Ele perdeu a primeira esposa e o filho contaminados pela peste, em 1683, e casou-se novamente em 1684.
Pachelbel, carta autografada
Depois de deixar Erfurt em 1690, passou breves períodos como organista em Stuttgart e Gotha. No verão de 1695, voltou à sua Nuremberg natal para trabalhar os últimos 11 anos de sua vida, como organista na Igreja St. Sebalduskirche. Em 1699, produziu a importante coleção de seis árias, Hexachordum Apollinis, para órgão. Johann Pachelbel morreu, aos 53 anos, no dia 3 de março de 1706, mas acredita-se que ele tenha sido enterrado no dia 9.
Deixou dois filhos, Wilhelm Hieronymous Pachelbel e Charles Theodore Pachelbel, ambos músicos e organistas. De religião protestante, foi notavelmente compositor para órgão, predominantemente para músicas religiosas da Igreja Protestante alemã, músicas as quais foram muito influenciadas por seu conhecimento em música religiosa Católica tanto da Áustria, bem como da Itália.

Cânon (Kanon) em Ré Maior

Sua peça mais famosa é "Canon em Ré Maior" (1680), peça barroca até hoje interpretada por diversos músicos e orquestras, tornando-se até música-tema para filmes. Esta obra, mais do que seu compositor, alcançou fama mundial até os dias de hoje e atualmente é muito executada em casamentos por sua doçura e suavidade. Cânon (ou Kanon, em alemão) é uma peça musical de repetições feitas para 3 violinos e um violoncelo contínuo, ou seja, o 1º violino (ou primeira voz) inicia com parte da melodia, e depois de uma seqüência de acordes de I IV e V graus, este inicia outra parte no mesmo momento que o 2º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º, sendo que quando o 3º violino inicia a mesma melodia já tocada pelo 1º e 2º violinos, o 2º passa a tocar o que o 1º tocou, em suma, são blocos de dois compassos tocados pelo 1º violino, os quais são repetidos pelos demais, tornando melodias harmonicamente sobrepostas.
Pachelbel, túmulo no Cemitério de São Roque, em Nuremberga.

Outras Obras

Pachelbel escreveu outras peças e trabalhos livres como tocatas, fantasias e fugas, bem como peças para corais. Sua música para órgão inclui 70 corais e 95 fugas para o Magnificat. Compôs considerável número de cantatas para a igreja luterana e sonatas para vários instrumentos, especialmente o violino.

Suas Influências

Pachelbel foi professor do irmão mais velho do famoso compositor Johann Sebastian Bach, o qual, por sua vez, ensinou o irmão, que recebeu, assim, influência indireta de Pachelbel.

Notas

  1. See Welter, 14, for a discussion of possible dates of death.
  2. Wells, J. C. (2006), dictionary.com, phonoloblog

Referências

  • Apel, Willi. 1972. The History of Keyboard Music to 1700. ISBN 0-253-21141-7.
  • Malina, János. 1998. Liner notes to "Pachelbel: Arias and Duets", Hungaroton Classic, HCD 31736
  • Perreault, Jean M. 2004. The Thematic Catalogue of the Musical Works of Johann Pachelbel, Md. ISBN 0-8108-4970-4
  • Welter, Kathryn J. 1998. Johann Pachelbel: Organist, Teacher, Composer, A Critical Reexamination of His Life, Works, and Historical Significance.
  • Gauger, Ronald R. 1974. Ostinato Techniques in Chaconnes and Passacaglias of Pachelbel, Buxtehude, and J.S. Bach.
  • Nolte, Ewald V. 1954. The Instrumental Works of Johann Pachelbel (1653–1706): an Essay to Establish his Stylistic Position in the Development of the Baroque Musical Art.
  • Nolte, Ewald V. 1956. The Magnificat Fugues of Johann Pachelbel: Alternation or Intonation?, JAMS, (1956).
  • Nolte, Ewald V. 1957. Classic Contract between Pachelbel and Erfurt Church.
  • Nyquist, Roger T. 1968. The Influence of South German and Italian Composers on the Free Organ Forms of Johann Pachelbel.
  • Sarber, Gayle V. 1983. The Organ Works of Pachelbel as Related to Selected Works by Frescobaldi and the South and Central German Composers.
  • Woodward, Henry L. 1952. A Study of the Tenbury Manuscripts of Johann Pachelbel.

Ligações externas

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Autorretrato


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Vigée-Lebrun - Auto-retrato.
Autorretrato (pré-AO 1990: auto-retrato), muitas vezes é definido em História da Arte, como um retrato (imagem, representação), que o artista faz de si mesmo, independente do suporte escolhido. Reconhece-se, em geral, que a partir da renascença italiana, a produção destes, conscientemente, pelo artista, passou a ser cada vez mais freqüente, chegando à obsessão de um Rembrandt - quase uma centena - ou de uma Vigée-Lebrun.
Mais recentemente, no século XX, dificilmente encontra-se artista, renomado ou não, que não tenha procurado produzir o seu. Seja ou não este produto, reconhecido no campo artístico como inserido nesta categoria.
É comum encontrar em textos referentes à autorretratística, a afirmação de que a produção de autorretratos é presente na antigüidade clássica. Cita-se constantemente o escultor Fídias, do século V a.C., o qual teria deixado no Partenon, em Atenas, sua imagem esculpida; antes, no Antigo Império Egípcio, um certo Ni-ankh-Phtah, teria deixado sua fisionomia gravada em monumento, ou ainda, considera-se eventualmente, que em culturas pré-literárias já havia quem os produzisse. O mesmo é dito a propósito do período medieval, época na qual procuram-se autorretratos (e alguns afirmam encontrar) em manuscritos destinados aos mais variados propósitos: em iluminuras religiosas, principalmente.
Sandro Botticelli (1445–1510)
Os estudos exclusivamente versando sobre autorretratos e a atenção a eles dispensados, entretanto, só têm início no século XX: década de 1920, especificamente. Trabalhos mais rigorosos e aprofundados só aparecerão na década de 1950, mas, neste período, as peculiaridades do fazer artístico e o pensamento sobre ele esfacelam as noções do que seria um auto-retrato e o seu enquadramento como gênero artístico advindas dos séculos anteriores. Como entender e classificar um "auto-retrato" de Mattia Moreni ou de Keith Haring?
Na pintura brasileira, Eliseu Visconti certamente foi um dos artistas que mais se autorretrataram. Estima-se que tenha executado cerca de quarenta autorretratos, representativos das diversas fases de sua produtiva carreira artística. Também José Pancetti produziu interessantes trabalhos em pintura ou desenho se autoretratando.
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Ver também

A caricatura é outra forma de representação do si mesmo (self), apesar de que, em sua maioria, caracterizar o "outro", destacando particularidades anatômicas ou relacionado a pessoa à sua atividade ou acontecimentos específicos como se fosse uma charge ou crítica pessoal

Ligações externas

Referências

  • Coleção Mestres da Pintura: Dürer. São Paulo: Abril, 1978.
  • MITTELSTÄDT, K.. Gauguin, Self-portaits. London: Cassirer Oxford, s.d..
  • PANOFSKY, E.. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
  • GOMBRICH, E. H.. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
  • RANGEL, Cláudio José Aarão. Por uma História da Auto-retratística no Brasil: em busca da I Exposição Brasileira de Auto-retratos no MNBA. Niterói: UniLaSalle, 2004.
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