sexta-feira, 12 de outubro de 2012

No dia das crianças, aprenda a fazer três brinquedos reciclados



No dia das crianças, aprenda a fazer três brinquedos reciclados

Por Mariana Montenegro 0 comentário(s)
O dia das crianças vem aí e para você não ficar de fora, que tal aprender a fazer três brinquedos reciclados? Siga o passo-a-passo e divirta-se! A dica é do site Ciclo Vivo.
—> O primeiro deles é o chamado Currupio de botão. Você vai precisar de barbante ou fio encerado de um metro de cumprimento e um botão grande.
Para montar, basta passar o fio pelos buracos e unir as extremidades com um nó. Para brincar, segure firme uma das pontas, e gire a outra mão para enrolar o fio. Quando o fio estiver bem enrolado, basta esticar e afrouxar as pontas conforme mostra a imagem. Este é o modelo mais simples.

Para fazer o modelo que produz som serão necessários quatro tampinhas de garrafas PET, barbante ou fio encerado, miçangas ou pedrinhas e fita adesiva. Faça dois furos nas tampinhas com auxílio de um prego quente. A seguir passe o fio pelos furos de maneira que as tampinhas fiquem organizadas alternadamente, uma para cima e outra para baixo. Una as extremidades com um nó. Coloque as miçangas ou as pedrinhas nas tampinhas do meio, feche-as com fita adesiva. Neste caso, quando o brinquedo estiver girando em velocidade ele produzirá um barulho característico.
Este brinquedo é indicado para crianças de quatro anos e desenvolve coordenação motora e ritmo.
—> Para a segunda opção, o Pé de Lata, você vai precisar de um barbante de 1,2 metros e duas latas.
Faça dois furos na lata logo abaixo da boca. Um em cada extremidade. Passe o barbante pelos furos e una as extremidades com um nó bem forte. Feche a tampa. Se a criança quiser dar um toque pessoal, ela pode pintar a lata, colar figurinhas e adesivos. Faça o mesmo procedimento na outra lata.

Para brincar, basta colocar as latas no chão e se equilibrar em cima delas segurando as cordas. Quando a criança estiver preparada basta coordenar os movimentos para que ela consiga andar em cima da lata e até mesmo apostar uma corrida de obstáculos com os amiguinhos. Certifique-se de que a corda esteja bem amarrada.
Este brinquedo é indicado para crianças a partir de cinco anos e desenvolve coordenação motora e equilíbrio.
—> E para nossa terceira dica, o Vai e Vem, você vai precisar de duas garrafas PET de dois litros, tesoura, barbante ou corda de varal com um metro de cumprimento, fita adesiva colorida e quatro pregadores de roupa.

Para montar, limpe a garrafa e retire os rótulos. Recorte as duas garrafas PET mais ou menos na altura da metade do local onde fica o rótulo e encaixe as garrafas deixando os bicos nas extremidades. Depois de encaixadas, pegue dois barbantes e passe pelo meio das garrafas (sem tampa). A próxima etapa é construir o puxador do brinquedo, que será feito com o pregador. Enrole uma das pontas do fio em um pregador e passe a fita adesiva para que não se solte.

Repita o procedimento nas outras três pontas. Depois de prender os pregadores, prenda também as garrafas. Para isso basta usar as fitas adesivas. Aproveite este momento para decorar sua garrafa, enfeitando seu brinquedo da maneira mais criativa, dando um toque pessoal ou peça para a própria criança customizá-lo como quiser.
Este brinquedo é indicado para crianças a partir de quatro anos e desenvolve a coordenação motora e estimula a prática de exercício.
Feliz Dia das Crianças!
*Informações Ciclo Vivo, Educar para Crescer e Revista Nova Escola


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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Concurso de fotos da natureza e poluição premia talentos




Por Mariana Montenegro 0 comentário(s)
Uma bela iniciativa pela conscientização. O concurso “Os Olhos da Criança sobre a Terra”, organizado pela IDEA (Diálogo Internacional para Ação Ambiental) e pelo fotógrafo e filantropo Reza, premiou jovens fotógrafos de até 17 anos que melhor retratassem a relação entre a natureza e a poluição.
O resultado foi um conjunto de belíssimas e ao mesmo tempo terríveis imagens que chamam a atenção para o problema da poluição em diversas partes do mundo. A vencedora do primeiro lugar do tema “Eu amo a natureza e temo a poluição” foi a russa Anastasya Vorobko, de apenas 8 anos.
Sua foto em preto e branco intitulada “SOS”, mostra um pássaro voando próximo a uma chaminé de onde sai muita fumaça. Anastasya ganhou como prêmio uma máquina fotográfica e um workshop com o fotógrafo Reza.
Crianças do mundo inteiro mandaram seus registros do que está acontecendo com a natureza em função da triste realidade relacionada à poluição. Outra imagem que ganhou destaque foi a que aparece uma borboleta morta, de Kseniya Saberzhanova, de 17 anos. Esta foi a mais votada pelos internautas e venceu na categoria “Sua Escolha”.
*Informações Estadão

domingo, 7 de outubro de 2012

Natureza-morta


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Natureza-morta é um gênero da pintura e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos.
Natureza morta com maçãs (1890), Paul Cézanne, (óleo sobre tela, 35.2 x 46.2 cm) Museu Hermitage, São Petersburgo.
O termo natureza-morta se refere à arte de pintar, desenhar, fotografar composições deste gênero. Na arte contemporânea é frequente utilizar ainda outros suportes como a escultura, instalação ou video-arte destas representações de objetos inanimados, como referências à história da arte.

História

Esse gênero de representação surgiu da Grécia antiga, e também se fez presente em afrescos encontrados nas ruínas de Pompéia. Foi depois condenada por teólogos católicos durante a Idade Média. A denominação Natureza morta, conforme o alemão Norbert Schneider[1], surgiu na Holanda no século XVII, nos inventários de obras de arte. A expressão competiu durante algum tempo com natureza imóvel e com representação de objetos imóveis no século XVIII.[2]
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Natureza-morta

Referências

  1. Universidade de Karlsruhe - "Naturezas-mortas - Colônia - Editora Taschen, 1999
  2. "A rainha que virou pizza" - José Antônio Dias Lopes - 2007 - Cia Editora Nacional
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Música minimalista


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nas últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo ou estaticidade na forma de tons executados durante um longo tempo; ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica.
Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que "Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should be stamped out!).
Além de Philip Glass, Steve Reich, Arvo Part, John Coolidge Adams são os mais famosos compositores minimalistas.

Índice

História

A música minimalista é um género originário dos Estados Unidos da América e que se cataloga como experimental ou downtown. Terá origens na década de 1960 e é baseada na harmonia consonante, em pulsações constantes, no estático ou nas lentas transformações, muitas vezes na reiteração das frases musicais em pequenas unidades como figuras, motivos e células. Este movimento começou como movimento underground nos espaços alternativos de San Francisco e logo se fez ouvir nos ambientes dos lofts de Nova Iorque. O minimalismo musical expandiu-se até ser o estilo mais popular da música experimental do século XX. Inicialmente chegou a envolver dezenas de compositores, apesar de que só quatro deles terão alcançado relevância - Terry Riley, Steve Reich, Philip Glass, e, com menos visibilidade mas muita originalidade, La Monte Young. Na Europa os seus maiores exponentes são Louis Andriessen, Karel Goeyvaerts, Michael Nyman, Stefano Ianne, Gavin Bryars, Steve Martland, Henryk Górecki, Arvo Pärt, Wim Mertens e John Tavener.
A palavra "minimalista" foi empregue pela primeira vez em 1968 relativamente à obra de Michael Nyman numa crítica sobre a sua peça Cornelius Cardew, do álbum The Great Digest. Nyman posteriormente alargou a sua definição de minimalismo na música no seu livro de 1974 Experimental Music: Cage and Beyond. Tom Johnson, um dos poucos que se autoreconhece como minimalista no campo da música, reclama ser um dos poucos compositores que a usar esta categoria ao analisar The Village Voice.

Referências


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Bibliografía

  • Bernard, Jonathan W. 1993. "The Minimalist Aesthetic in the Plastic Arts and in Music". Perspectives of New Music 31, no. 1 (Winter): 86–132.
  • Bernard, Jonathan W. 2003. "Minimalism, Postminimalism, and the Resurgence of Tonality in Recent American Music". American Music 21, no. 1 (Spring): 112–33.
  • Cope, David (1997). Techniques of the Contemporary Composer, p. 216. New York, New York: Schirmer Books. ISBN 0028647378.
  • Fink, Robert (2005). Repeating Ourselves: American Minimal Music as Cultural Practice. Berkeley: University of California Press. ISBN 0520240367. ISBN 0520245504.
  • Gann, Kyle (1997). American Music in the Twentieth Century. Schirmer. ISBN 002864655X.
  • Gann, Kyle (1987). "Let X = X: Minimalism vs. Serialism." Village Voice (24 February): 76.
  • Gann, Kyle (2006). Music Downtown: Writings from the Village Voice. University of California Press. ISBN 0520229827.
  • Gotte, Ulli (2000). Minimal Music: Geschichte, Asthetik, Umfeld. Taschenbucher zur Musikwissenschaft, 138. Wilhelmshaven: Noetzel. ISBN 3795907772.
  • Johnson, Timothy A. 1994. "Minimalism: Aesthetic, Style, or Technique? " Musical Quarterly 78, no. 4 (Winter): 742–73.
  • Johnson, Tom (1989). The Voice of New Music: New York City 1972-1982 – A Collection of Articles Originally Published by the Village Voice. Eindhoven, Netherlands: Het Apollohuis. ISBN 90-71638-09-X.
  • Linke, Ulrich (1997). Minimal Music: Dimensionen eines Begriffs. Folkwang-Texte Bd. 13. Essen, Germany: Die blaue Eule. ISBN 3892068119.
  • Lovisa, Fabian R. (1996). Minimal-music: Entwicklung, Komponisten, Werke. Darmstadt, Germany: Wissenschaftliche Buchgesellschaft.
  • MacDonald, Ian. (2003) "The People's Music". Pimlico Publishing, London. UK ISBN 1844130932.
  • Mertens, Wim. 1983. American Minimal Music: La Monte Young, Terry Riley, Steve Reich, Philip Glass. Translated by J. Hautekiet; preface by Michael Nyman. London: Kahn & Averill; New York: Alexander Broude. (Translation of Amerikaanse repetitieve muziek.) ISBN 0900707763
  • Nyman, Michael, Experimental Music: Cage and Beyond, 1974, Studio Vista ISBN 0289701821; reprinted 1999 by Cambridge University Press. ISBN 0521653835.
  • Potter, Keith (2000). Four Musical Minimalists: La Monte Young, Terry Riley, Steve Reich, Philip Glass. Music in the Twentieth Century series. Cambridge, UK; New York: Cambridge University Press. ISBN 052148250X.
  • Schwarz, K. Robert (1996). Minimalists. 20th Century Composers series. London: Phaidon. ISBN 0714833819.
  • Strickland, Edward (2000). Minimalism: Origins. Bloomington: Indiana University Press. Corrected and somewhat revised version of the original 1993 hardback edition. ISBN 0253213886.
  • Sweeney-Turner, Steve (1995). "Weariness and Slackening in the Miserably Proliferating Field of Posts." Musical Times 136, no. 1833 (Nov.): 599–601.

Leituras especializadas

  • Mertens, Wim (1980/1983/1988). American Minimal Music, trans. J. Hautekiet. ISBN 0-912483-15-6. "Still stands as the single extended culture-critical treatment of American minimalism" (Fink 2005, p. 5).
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Minimalismo - MENOS É MAIS


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Creation of Adam (Michelangelo) Detail.jpg
A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas tiveram grande influência nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O termo pode ser usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver, os projetos automobilísticos de Colin Chapman e até mesmo a linha teórica adotada pela gramática gerativa desde o fim do século XX.

Índice

Minimalismo nas artes plásticas

O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria.
O caráter geométrico demonstra forte influência construtivista, e a limpeza formal influência de Brancusi, mas o intuito dos artistas minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.

Influências

(Influências: Construtivismo Russo, Vanguarda russa, Modernismo)
Primeiramente a decomposição e recomposição formal em que os maiores contribuintes foram provavelmente os construtivistas russos e o escultor Constantin Brâncuşi.
Os construtivistas, através da experimentação formal, procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda a humanidade.
Durante a primeira fase da Revolução Russa, este novo projeto de arte foi considerado matéria de Estado: a criação de uma sociedade de vanguarda dependeria de uma cultura de vanguarda. Este projeto também pode ter ido de encontro às necessidades de rápida industrialização do país. O trabalho de Brâncuşi envolvia muito mais a busca de uma pureza da forma e abria caminho para as várias abstrações que estariam por vir, como o minimalismo.
Neste primeiro momento também se inserem os movimentos abstratos (especialmente o geométrico) de uma maneira geral.

Minimalismo como movimento (década de 1960)


Escultura de Donald Judd em Münster, Alemanha
O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem exemplificá-lo em suas diversas áreas.
A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de "objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes conceitos.
Também notáveis são os pós-minimalistas, incluindo Martin Puryear, Tyrone Mirchell, Melvin Edwards e Joel Shapiro. O ponto chave do pós-minimalismo são as freqüentes referências distintas aos objetos sem representação direta. Isto tem se tornado uma linha predominante na escultura moderna.

Design Minimalista

Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de cores).
No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto. Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus, Shiro Kuramata, John Pawson, etc.
E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.

Música minimalista

Na música clássica das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.
É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que "Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John Coolidge Adams e Wim Mertens são os mais famosos compositores minimalistas.

Literatura minimalista

A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras. Os autores minimalistas evitam advérbios e preferem sugerir contextos a ditar significados. Espera-se dos leitores uma participação ativa na criação da história, pois eles devem “escolher um lado” baseados em dicas e insinuações, ao invés de representações diretas. Os personagens de histórias minimalistas tendem a ser banais, comuns, inexpressivas, nunca famosos detetives ou ricos fabulosos. Geralmente, as histórias são pedaços da vida.
A raiz da literatura minimalista americana é o trabalho de Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills Like White Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a personagem assume quando fala, o leitor é forçado a interpretá-la baseado na resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma história, ela nunca é explicitada no minimalismo.
O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto, é o do norte-americano Raymond Carver. Em contos de pouquíssimas linhas o autor procura captar a vida através de ângulos e personagens simples, inesperadamente transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.
No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou microcontos), gênero associado ao minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?, publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-prima do estilo minimalista.
Em 2004 o escritor Marcelino Freire resolve radicalizar e lança o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, em que convida cem autores para escrever histórias de até 50 letras (sem contar título e pontuação). No ano seguinte, a Editora Casa Verde leva a idéia para o Rio Grande do Sul, lança o Contos de Bolso, e desta obra surge o que talvez seja o menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: Aventura Nasceu.
Ainda com referência a esse estado, o "Estórias Curtas", programa de cerca de 20 minutos exibido pela RBS TV, é outro bom exemplo de minimalismo incorporado a filmes de curta-metragem.

Minimalismo na Linguística

Movido, principalmente, por questões ligadas à evolução da linguagem na espécie humana, Noam Chomsky lança, em 1995, um programa de pesquisa em linguística chamado Programa Minimalista. Essa versão da gramática gerativa chomskyana tem como fundamento o uso de um mínimo de ferramentas teóricas para explicar a formação (i.e. geração) de sentenças gramaticais nas línguas naturais. Dispensa-se, no minimalismo linguístico, todo elemento gramatical, lexical ou teórico que não seja indispensável para a geração de sentenças. A versão mais extrema do minimalismo na sintaxe postula que existam apenas itens lexicais e funcionais (sintáticos) e uma operação recursiva que conecta essas elementos formando frases maiores. Essa operação é conhecida como MERGE. Para explicar os fenômenos de deslocamento (como o movimento de palavras-QU como "quem", "quando", etc. para o início das sentenças em interrogativas), é necessário assumir também uma operação que produz uma cópia dos itens lexicais disponíveis. Essa operação se chama COPY. Idealmente, MERGE e COPY deveriam ser as únicas operações sintáticas disponíveis ao sistema computacional que gera as sentenças usadas por nós humanos. Somente assim, poder-se-ia explicar o surgimento da linguagem nos antepassados do homo-sapiens, sem que se evoque a intervenção divina.

Ver também

Referências

Ligações externas

Bibliográficas

  • BATCHELOR, David; Minimalismo; São Paulo: Editora Cosac e Naify, 1991. ISBN 85-86374-28-8
  • ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ISBN 85-7164-251-6
  • MARZONA, Daniel; Minimal Art; Taschen, 2005.
  • BERTONI, Franco; Minimalist Design; Switzerland: Birkhäuser, 2004.
  • BATTCOCK, Gregory; Minimal Art: A Critical Anthology; California: University of California Press, 1995.
  • LUCIE-SMITH,Edward; Os Movimentos Artísticos a Partir de 1945; São Paulo: Editora Martins Fontes, 2006. ISBN: 8533623127
  • CHOMSKY, Noan; The Minimalist Program. MIT Press, 1995.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aposentada decora casa com tampas de garrafas




Por Daniel Accioly 0 comentário(s)
Criatividade e sustentabilidade caminham lado a lado. Prova disso é a iniciativa de uma senhora russa que vive em região isolada, próxima à Sibéria. Olga Kostina, aposentada que mora no vilarejo de Kamarchaga, resolveu juntar tampas de garrafas por anos seguidos para decorar as paredes de sua casa.

Cada tampinha foi colocada cuidadosamente, formando os mais divesros desenhos com formas geométricas e animais selvagens da região. Os painéis possuem influência do macramé, uma técnica têxtil que utiliza nós em vez de entremear os fios. Foram usadas 30 mil tampas de garrafas. O resultado é impressionante.


Olga não pretende parar por aí. Sua casa chamou a atenção de vizinhos e agora a aposentada pretende cobrir outras casas com sua arte, deixando o seu vilarejo mais lindo e sustentável.

* Com informações de TreeHugger Brasil e Yahoo Canadá
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