quinta-feira, 15 de maio de 2014

Esquadros - Adriana Calcanhotto


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Pra sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor, cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Esquadro

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Um esquadro com escala de transferidor.
O esquadro é um instrumento de desenho utilizado em obras civis e que também pode ser usado para fazer linhas retas verticais com precisão para 90°.
Existem diversos tipos de esquadros: o primeiro, com o formato de um triângulo retângulo isósceles de 45º-45º-90º; o segundo, com o formato de um triângulo retângulo escaleno de 30º-60º-90º. Quanto ao tamanho, ou se tem ou não escala, depende das funções que se quer explorar com o instrumento. Para quem não sabe fazer transferência de ângulos, existe um tipo de esquadro que é adaptável com um transferidor, permitindo fazer qualquer ângulo. Em engenharia civil é utilizado para verificação de ângulos da paredes.

História

Têm-se notícia que os primeiros a utilizar o esquadro foram os egípcios, tendo em vista que suas pirâmides são compostas de pedras perfeitamente esquadrejadas e com as bases perfeitamente esquadrejadas. Os egípcios descobriram que utilizando-se uma corda marcada em intervalos iguais e tomando-se as medidas 3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, obtinham um triângulo retângulo, onde os catetos menores eram os lados de 3 e 4 unidades e a hipotenusa o lado maior. Assim, usavam essas medidas para confeccionar triângulos de madeira com a forma muito parecida com os esquadros que conhecemos hoje em dia, utilizando os mesmos para manter a perfeição de suas construções.

Utilização

Par de esquadros

O par de esquadros é usado como instrumento de desenho para solução de problemas de geometria gráfica. O par de esquadros é composto por um esquadro com 2 ângulos de 45º e outro com um ângulo de 30º e outro ângulo de 60º. Os esquadros são utilizados para traçar retas paralelas. Eles são diferentes na forma e na medida.
Num verdadeiro par de esquadros a hipotenusa do triângulo retângulo isósceles correspondente ao esquadro que tem os dois ângulos de 45° é congruente ao maior cateto do esquadro correspondente ao triângulo retângulo com ângulos de 30° e 60º.

Construção "no esquadro"

Diz-se que uma obra qualquer está "no esquadro" quando o ângulo formado entre suas partes for reto (90°).

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sete maravilhas do mundo


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As sete maravilhas do mundo antigo são uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon.1 Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos. É interessante que na Grécia se encontrava apenas a estátua de Zeus em Olímpia, construída em ouro e marfim com 12 metros de altura. A idéia que se tem dela vem das moedas de Elis onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus.

As sete maravilhas do mundo antigo

Pirâmide de Quéops

A grande pirâmide de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existente.
Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.1 A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu/Quéops (que dá nome à pirâmide). O curioso é que a pirâmide de Quéops já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Os jardins suspensos da Babilônia, imaginados por Maarten van Heemskerck
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.
Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.

Estátua de Zeus em Olímpia

A moeda de Elis mostrando a estátua de Zeus
A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto. Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.

Templo de Ártemis em Éfeso

O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

O Mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (14981574), baseando-se em descrições
O Mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a sátrapa da Cária Artemísia II mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregosSátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de mausoleum, o nome em latim do monumento.

Colosso de Rodes

Colosso de Rodes
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélio colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélio. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu I no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.

Origem da lista

A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contém tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Filão de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").
Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antiguidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.

As novas sete maravilhas

Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projeto para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Para isso, no dia 1 de janeiro de 2007 deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas. A 7 de Julho de 2007 foram divulgadas as novas sete maravilhas.

Maravilhas do mundo medieval

Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugere tratá-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.2
Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidas.3 As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:3
Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:

Ver também

Referências

  1. Clayton, Peter; Martin J. Price The Seven Wonders of the Ancient World Routledge 1990 ISBN 978-0415050364 p. 4 [1]
  2. I H Evans (revisor), Brewer's Dictionary of Phrase and Fable (Centenary edition, 4. edição (corrigido); Londres: Cassell, 1975), pág. 1163
  3. Hereward Carrington (1880-1958), "The Seven Wonders of the World: ancient, medieval and modern", reeditado na coleção Carington Collection (2003) ISBN 0-7661-4378-3, pág. 14.
  4. Enciclopédia Católica, v.16 (1913), pág. 74
  5. Palpa, as You Like it, pág. 67)

terça-feira, 13 de maio de 2014

ESCARAVELHO - MITO EGÍPCIO



ESCARAVELHOS

No Egito Antigo, os escaravelhos eram o símbolo supremo da vida e serviam como talismãs e amuletos. Agora, eles revelarão a sua vida. Escaravelho (do latim vulgar scarafaiu, variante de scarabaeus, pelo português antigo escaraveo) é a designação comum a insetos coleópteros e coprófagos (especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros), da grande família dos escarabeídeos (Scarabaeidae), besouros pesados e coloridos, na qual se incluem besouros grandes e o famoso escaravelho sagrado (Scarabeus sacer), adorado pelos antigos egípcios. Há cerca de 2 mil espécies de escaravelhos no mundo. As fêmeas de certas espécies (como as do escaravelho sagrado) preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro, na qual põem o ovo, e que enterram depois de empurrá-la a certa distância. O escaravelho é também conhecidos como escarabeu, carocha, rola-bosta, capitão, coró, bicho-bolo e bicho-carpinteiro. A imagem mística desse inseto está ligada especialmente à espécie chamada Escaravelho-Bosteiro (popularmente conhecida como Rola-Bosta). Os egípcios acreditavam que esta espécie era composta apenas por elementos do sexo masculino. Esses insetos depositavam então seu sêmen sobre o material que transformavam em bola girando com as patas traseiras, incansavelmente. Esse fato fez com que o associassem ao sol, ao círculo que o sol desenha no céu, um dia após o outro. São encontrados adornando o peitoral de múmias, como um símbolo da ressurreição. O Escaravelho representa a renovação, o desenvolvimento.

Sonhar com: Escaravelho Sonhar com besouro é sempre um bom sinal. Possibilidade de negócios, promoção no emprego ou dinheiro inesperado

URAEUS & MITOLOGIA EGÍPCIA



Uraeus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Máscara de Tutancâmon portando um uræus como exemplo.
O Uraeus (plural Uraei ou Uraeuses, οὐραῖος em grego, em egípicio conhecido como Iaret "criação de cobra" ou mesmo Ouraīos que indica "em sua cauda") é o adorno usado em forma de serpente ostentado nas coroas dos deuses e de faraós do Antigo Egito como um símbolo de soberania, de realeza, divindade e autoridade divina. Também adornava templos, para protegê-los. A ostentação da uraeus era um símbolo da invencibilidade do faraó e de sua imortalidade.
Símbolo solar alado com uræus coroados.

Ver também

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A mitologia Egípcia pode ser divida em dois grandes grupos de mitos, mais ou menos relacionados entre si. Tal divisão existia devido ás divergências sobre os diversos papeis e poderes dos deuses, prováveis resquícios da época em que o Egito era uma grande nação tribal, com cada Deus sendo adorado como criador e Deus Supremo nessa e naquela tribo. Assim, apresentamos os Deuses dentro do conceito desses grupos, que chamaremos de Mito Menfita e Mito Tebano, tendo em vista os mitos de criação do universo. Vários deuses eram conhecidos por ambos os mitos. (esse último, por ser menos organizado e claro, abrange todo o Vale e sul do Egito)  
Mito Heliopolitano: Aqui temos a Enéade, a família das nove divindades principais do Egito antigo, segundo o mito de Heliópolis, que é composto por sua vez pelo ciclo solar de Rá, e pelo ciclo de Osíris. Eram deiades muito famosas, sendo adoradas em toda a história do Egito, apesar do auge de seu culto ter sido no periodo mais arcaico da história Egípcia. Heliópolis também era chamada de Iunu.
Rá (Aton, Ré, Kepri, Amom-Rá): Grande pai dos Deuses foi o criador do mundo a partir do Num. Foi, por séculos, a mais poderosa divindade cultuada pelos egípcios, em especial como Deus Sol, onde ele tinha suas formas: Kepri, o sol nascente, na forma da bola de excrementos que o escaravelho rola pelas dunas ao alvorecer; Rá, o sol em seu auge e esplendor, como um homem com cabeça de Falcão, e Aton, o sol velho que surge durante á tarde. Mais tarde foi unido a Amon, formando Amon-Rá.  
Chu: Deus dos céus e do ar, trazia o sol ao mundo a cada manhã, alem de sacrificar os espíritos maus no outro mundo. Gêmeo de Tefnut, com quem era casado, foi pai de Geb e Nut.
Tefnut: Deusa do orvalho, e da umidade casada com Chu, de quem era gêmea. Sua presença era garantia de bom tempo, pois afastava as secas. Era uma Deusa primitiva e quase esquecida, sendo sua veneração mais comum, quando ocorria, era junto de seu pai e de seu Marido. Mãe de Nut e Geb
Geb: Deus da terra vivia tentando abraçar com Nut, deusa da abobada celeste, mas era impedido por seu pai, Chu, devido ao fato de Rá proibir o incesto entre o seus netos.. Representava em parte a fertilidade, e em conjunto com Hapy, o Nilo fertilizava o Egito.
Nut: Deusa da abobada celeste, era retratada nua, inclinada sobre a terra, separada por Chu, que a sustentava nos céus, de seu esposo, Geb. Era muitas vezes representada com o corpo da cor do céu estrelado e enluarado. Era muito dada com Thot, a quem devia favores, numa época em que ele era o Deus da lua.
Osíris: Deus do outro mundo trouxe as plantas e as estações do ano para a terra. Era juiz dos mortos, e guardião do Amanti. Foi um deus vivo, primeiro Faraó, que trouxe a civilização para o Egito, que se encontrava em um estado de lamentável selvageria, com acontecimentos que envolviam, inclusive, canibalismo. Entre outras coisas, foi ele quem persuadiu Thot a passar aos egípcios a escrita, e a arte da feitura do papel. Como Deus da vegetação deu a humanidade o conhecimento da agricultura dos e do cultivo nos diversos grãos, na lama do Nilo. De fato sua representação como divindade da vegetação era como um homem de pele verde. Era relacionado com Hapy. Foi morto por seu irmão Seth, e foi ressuscitado por sua esposa, Isis, também sua irmã.
Isis: Esposa-irmã fiel de Osíris, deusa da magia, de suas lagrimas o Nilo foi aumentado. Mãe de Hórus, foi ela que juntou os pedaços de Osíris espalhados pelo Egito e o ressuscitou, assim como cuidou do filho nos pântanos do delta, protegendo-o da perseguição de Seth. Como rainha consorte de Osíris ensinou ao povo do Egito como assar o pão, fazer a cerveja, tecer o linho, costurar e várias outras artes próprias do mundo civilizado.
Hórus: Deus da Monarquia, depois assumiu o aspecto de Chu como divindade dos céus. Era filho de Isis e Osíris, que em criança teve de ser escondido no Delta para escapar a fúria de Seth, seu tio e assassino de seu pai. Lá foi criado e protegido por muitos Deuses, principalmente Hator, com quem tinha uma relação ora filial, ora de amante. Depois da maioridade, vingou o assassinato de seu pai por parte de Seth, numa guerra em que lutou como um Falcão e Seth como um hipopótamo vermelho, até o julgamento dos Deuses, onde foi vitorioso e tornou-se Faraó. Era representado com um falcão branco, ou um homem com cabeça de falcão.
Seth: Temido e odiado pro muitos, Seth é um dos deuses mais curiosos dos antigos mitos egípcios. De fato, inicialmente era tido como um Deus violento mais heróico, pois era guardião da barca solar, enfrentado a serpente Apofis todas as noite para garantir que o Deus sol renascesse a cada alvorada. Mais tarde, recebeu como herança de seu bisavô os desertos e Oásis que cercam o Egito, e até o fim do império egípcio era associado aos desertos, como guardião da eternidade. Contudo, foi por inveja da parte de seu irmão Osíris, que tinha a parte fértil do Egito, que Seth o matou, perdendo para sempre a imagem de bravura e passando a de assassino e sádico, quando fatiou o corpo. Na guerra contra Hórus foi ora derrotado, ora vitorioso, até o julgamento dos Deuses, convocado por Isis, que implorou uma trégua. Diz-se em certas lendas que deles recebeu o vale do Nilo, se tornado patrono do sul, e que Hórus recebeu o Delta do Nilo, e que os Faraós eram a união desses deuses (inclusive através da coroa Branca do Baixo Egito e da vermelha do Alto Egito, já que branco era a cor de Hórus, e vermelho a de Seth.). era representado como um homem de cabelos ruivos, ou como um homem com cabeça de um animal desconhecido. Era casado com sua irmã Néftis, e não teve nenhum filho com ela.  
Néftis: Era uma Deusa pouco conhecida, tida como guardiã dos mortos. Era esposa de Seth, mas seu casamento com ele foi infeliz, e quando ele assassinou seu irmão Osíris, ela o abandonou de vez. Existem certos registros de que certa vez embebedou e teve relações sexuais com Osíris, nascendo daí o Deus Cão e guardião das Necrópoles, Anúbis. Ela auxiliou Isis no processo de ressuscitar Osíris.
Anúbis (Anupu): Deus com cabeça de Cão, dizia-se ser fruto de relações tidas entre Néftis e Osíris. Era guardião das Necrópoles, e guia das almas no Amanti, alem de ser responsável por pesar o coração dos julgados com a pena da deusa da verdade e justiça, Maât. Era comum ser representado como um chacal negro deitado, e estava presente no selo das necrópoles: um chacal deitado acima de nove homens decapitadas.
Neith: A deusa mãe Neith era adorada em Saís, no Delta do Nilo, onde se conta que ela teria saído das águas do Nilo, criando a arte do parto e criado também vários deuses, homens e animais, inclusive o próprio deus sol, Rá. Segundo uma das muitas lendas que cercam essa poderosa deiade, ela teria cuspido nas águas do Nilo, e de sua saliva nasceu à serpente do mundo dos mortos, Apofis. Era chamada de a mãe Caçadora. Neith era uma grande caçadora, e usava um arco de madeira clara como arma, e um escudo para se defender. Seu símbolo era de fato duas flechas cruzadas sobre um escudo, e as sacerdotisas de Neith eram peritas no uso do arco. Alguns mitos mais antigos a colocam como uma espécie de rival de Seth, pois ela caçava nos domínios deste Deus. Seu animal sagrado era o Abutre fêmea.
Hathor: mãe adotiva de Hórus, era uma deusa benevolente e calma, de temperamento bastante bondoso. Encarnava um aspecto mais singelo das deusas, pois era a protetora das crianças. Mais tarde, surgiram mitos que a identificavam como uma amante de Hórus, com o qual ela seria mãe dos Deuses protetores dos vasos Canopos. Era uma deusa popular, muito vista com Bés, e seu animal era uma vaca. Dizia-se ser a face mais humana de Seckmet. Existe segundos certos registros alguma relação de Hathor com Sekcmet e Bastet.  
Seckmet: Deusa das doenças, era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi quem em um dia massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo Império foi associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no qual se praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou de Bastet.  
Mito Tebano: Muito mais sutil para ser vislumbrado, no mito tebano temos o mundo sendo criado por muitos Deuses diferentes. Ptah o teria criado pelo verbo, Khnun o feito em sua roda de oleiro, e temos o outeiro primordial, de onde as divindades teriam surgido. Muitos deuses são comuns aos dois Mitos, em particular Thot e Anúbis. No mito tebano não existe uma hierarquia bem clara e definida, mas se considera Amon/Amon-Rá como uma espécie de divindade Suprema.
Amon, o Oculto: Deiade tebana do vento, foi o deus mais popular do novo Império, e protetor pessoal dos Ramessidas, dos grandes Amenofis, entre outros. Era uma divindade do vento, dos segredos, da verdade e de sia (a intuição divina do Faraó). Sua forma verdadeira era desconhecida por todos, exceto para o Faraó, o herdeiro do trono, e o Primeiro Profeta de Amon (Sumo Pontífice de Luxor e Karnak) e era conhecido então por seu animal sagrado, o carneiro com chifres recurvados. Era amplamente cultuado no complexo gigantesco de Karnak e Luxor onde centenas de sacerdotes, trabalhadores, artesãos, etc mantinham o templo em pleno funcionamento, numa das mais ricas cidades de todo o Egito. Formava, com Mut e Konshu a trindade tebana similar a de Osíris, Isis e Hórus no Delta, apesar de sua menor importância. Diz-se que na batalha de Kadesh foi ele a auxiliar Ramsés II, o grande a derrotar o imperador do Hatti e sua confederação de inimigos do Egito.
Mut, a Mãe: Deusa da maternidade, era a esposa de Amon, e encarnava os mesmos papeis de Isis, fosse como mãe dedicado ou como esposa fiel. Era entretanto pouco venerada, mesmo em Tebas, onde suas poucas sacerdotisas eram submetidas á autoridade do Primeiro profeta de Amon, sendo seu Templo um pavilhão próximo a Karnak. Porem, no novo império, sua adoração coincidiu com um aumento do poder de Amon, quando ela passou a ser associada a Grande Esposa Real, e a aspectos mais mundanos  
Khonshu, o atravessador do universo: Divindade tebana relacionada com a luz da lua e a magia, Khonshu era filho de Amon e de Mut. Era venerado somente por aqueles que andavam pela noite, ou que necessitavam de seus poderes, como os magos. Era famoso por sua relação de amizade com Thot, como durante o celebre episodio do jogo de Senet. Não tinha um templo, mas era venerado em Karnak junto a  seus pais. Apesar disso, era bastante famoso entre os estudiosos das casas-da-vida dos Templos.
Sokaris, o senhor da Região Misteriosa: Um deus gavião, Sokaris era o artesão que forjava as bacias de prata onde os mortos lavavam os pés e tambem era o Alquimista que misturava os ungüentos e especiarias dos rituais fúnebres. Era também, em certos mitos, um aspecto de Ptha, parecendo então como Ptha-Sokaris. Em mitos mais antigos, era o mestre da Região misteriosa, a parte externa do Amanti, onde vivia e governava. Seu animal era o Gavião
Secshat a Rainha da biblioteca: Chamada de senhora das bibliotecas, era a esposa de Ptha, e deusa da escrita. É representada por uma estrela de sete pontas como diadema, e uma Túnica ritual de pele de pantera. Era uma espécie de Escriba dos deuses, mas com papel inferior ao de Thot, de quem era vassala. Era venerada em Jemenu, (Heliopolis, em grego) próxima aos templos de Thot ou de Ptha. Seu “animal” era uma árvore, dentro da casa da vida de Heliopolis.
Thot, o senhor da Sabedoria: Era um Deus misterioso, tido como criador de muitas atividades intelectuais, tais como a matemática, a astronomia, a matemática, a geometria, a arquitetura, a medicina, a musica, a magia, e a Escrita. Era muitas vezes visto como Mago dos deuses, conhecedor de tudo, (apesar desse papel, mais tarde ser de Isis), sendo o protetor da famosa comunidade de Deir-en-Medineh, a comunidade dos construtores de túmulos reais. No novo império foi o patrono da Diplomacia, e o protetor de muitos dos mais famosos faraós (os Tutmes). Muitas vezes era chamado de senhor da Lua, (apesar do Deus Tebano Konshu tambem o ser), devido ao seu aspecto de mago, e não se sabia quem era seu pai, sendo mais provável o deus Aton. Thot, no tribunal dos mortos era o escrivão dos Deuses, aquele que anotava o nome dos que iam para o doce Amanti, ou para a boca de Babai (ou Amuut) a grande devoradora. Seu animal sagrado era o Babuíno, e o Íbis. 
Sobek, o deus crocodilo: Venerado em Fayum, era um Deus inquietante, muito próximo do Deus Seth. Aparecia como um homem de pele clara, usando um sudário, mas com a cabeça de um crocodilo adulto. Seu poder era o de governar as ações que mudam de forma súbita a o curso natural das coisas, como os acidentes, incêndios e mortes inesperadas. Assim pode-se ver a sua associação com o Crocodilo, que ataca de forma súbita, agitando as águas calmas no Nilo. Outros aspectos desse Deus era ser paciente, esperando o momento certo de dar o bote, e a persistência, de nunca largar a sua vitima, ou de nunca desistir de um intento. Em épocas mais tardias, no periodo Tanita, e durante o império Kushita, foi associado à astúcia. Seu templo no Fayum era repleto de grandes crocodilos.
Bés, o bom gênio: Um Deus brincalhão, geralmente simbolizando a alegria de viver. Era protetor das parturientes, usando sua aparência deformada e suas caretas para assustar os demônios que tentavam tomar a alma nos recém-nascidos. De todas as divindades de todas a história egípcia, era a única a ser representada de frente, nunca aparecendo de perfil, o que gera especulações a respeito de sua origem. Era visto como um anão deformado, narigudo, sempre pulando batendo num tambor e a língua de fora. Dizia-se que suas caretas faziam os recém-nascidos rirem. 
Bastet, a senhora do amor: Era a Deusa do amor e dos prazeres, extensamente cultuada por todos egípcios. Era também a divindade de longe mais associada a seu animal (no caso o gato), com o qual nutria características muito próximas, entre as quais as maneiras mais maliciosas. Era uma deiade benevolente, mas seu amor era muito voltado para um aspecto mais sexual e para os prazeres. Seu festival, em Busbatis era famoso, e reunia pessoas de todo o Egito, até de todo o Oriente Próximo para desfrutar de seus prazeres. Dizia-se que era um aspecto mais jovial de Hathor, ou um aspecto menos temível de Seckmet.
Trindade Menfita: Além dos deuses supramencionados, em Mênfis havia uma trindade de Deuses especais, tidos como criadores do mundo, relacionados ao Num e a Rá de forma especial. Eram eles:
Ptah, o Soberano dos Artesãos: Conhecido também como patrono dos artesãos, esse era um deus largamente cultuado no novo império, sendo inclusive dado a ele papeis de criador do mundo através da palavra. Não se sabia de quem ele era filho, sendo uma das chamadas “divindades pré-criação” que surgiram antes de Rá (eles eram os deuses Khnun, Ptah, Neith e Num). Era venerado em dois locais, Mennofer (Mênfis) onde era identificado com o boi Ápis, e tinha o Templo funerário do Serapeo, (oráculo de Serapis, divindade grega Ptlomaica identificada com Ptah) e em Tebas, pois era protetor de Deir-in-Medineh, (comunidade exclusiva, autorizada a trabalhar no vale dos reis). Foi, em particular patrono do Rei Menreptah, (“o amado do Deus Ptah”, sucessor de Ramsés II, o grande), um dos maiores reis da Décima nona dinastia. Costumava ser retratado como um homem de pele clara, vestindo um Sudário branco, com dois cetros nas mãos: o bordão do pastor, um estranho cajado, cuja ponta superior era recurvada. Era um deus atento as suplicas dos homens, e tinha para isso grandes orelhas.
Nefertun, o nascido do lótus: Terceiro Deus da trindade Menfita, filho de Ptah e de Seckmet, era representado como um homem com um lótus na cabeça, simbolizando sua ligação com a natureza. É mencionado em muitos textos antigos ás vezes como deus primevo, associado ao Num. Mais tarde é dado como filho de Ptah e Seckmet, muitas vezes perdendo esse posto para Imhotep divinizado. Como deus da natureza, era o calor do sol.
Seckmet, a temível leoa: Deusa das doenças, era uma divindade temida, encarregada de defender o Deus Sol. Diz-se que foi quem em um dia massacrou a maior parte da raça humana, por ordem de Rá. No Novo Império foi associada á cura, principalmente no templo de Deir-El-Bahri, no qual se praticavam várias curas. Seu animal era a Leoa, e aparecia como uma mulher com cabeça de leoa. Alguns registros a dão como outra face de Hathor ou de Bastet.

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