Fauno
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Representação impressionista de um fauno tocando a flauta de Pã, atividade que para seu mito induz a um estado de sono semelhante a um transe, quando tocada muito alto.[1] (Artista: Merse).
Assim, para compreender a figura de Fauno, é preciso inicialmente saber que o nome era usado para denominar, essencialmente, três figuras distintas: Fauno, rei mítico do Lácio, deificado pelos romanos,[2] muitas vezes confundido com Pã, com Silvano e/ou com Lupércio (como deus, era imortal); Faunos (no plural, embora possa ser usado no singular, quando individuado o ser) – criaturas que, tal como os sátiros gregos,[5] possuíam um corpo meio humano, meio bode, e que seriam descendentes do rei Fauno.[6] (Eram semideuses e, portanto, mortais); ou ainda, Fauno, um marinheiro que, tendo se apaixonado por Safo, obteve de Afrodite beleza e sedução a fim de que pudesse conquistar a poetisa.[2]
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Um rei, um deus

Estátua representando Fauno
Casa do Fauno, em Pompéia.
Nesta representação não se vê a forma caprípede do deus.
Casa do Fauno, em Pompéia.
Nesta representação não se vê a forma caprípede do deus.
Segundo Murray, teria sido um rei que, em virtude dos bens feitos ao seu povo, civilizando-os e introduzindo no país a agricultura, foi alçado à divindade após sua morte, sendo adorado como representante das matas e dos campos, sob o nome de Fatuus (ou Destino, Fatalidade).[3] Já Hacquard reputa a deificação do rei por este haver criado as leis e inventado a flauta. Para este autor, Luperco era seu outro nome, sendo um deus agrícola que garantia a fertilidade do gado e sua proteção, especialmente contra os lobos, e que tinha prazer em ficar junto às fontes e passear pelos montes e florestas.[2]
Descendência
Fauno seria o pai de Latino, que o sucedera no trono itálico e que, já velho e sem sucessor homem, foi advertido num sonho por Fauno de que a neta Lavínia deveria casar-se com um estrangeiro – e não com um dos muitos pretendentes vizinhos que a cortejavam. O estrangeiro, então, seria o herói Enéias.[5] Hacquard confirma esta versão, mas questiona se Latino não seria, talvez, filho de Hércules, em vez de Fauno.[2] Da união de Enéias e Lavínia, profetizara Fauno no sonho, adviria uma raça que iria dominar o mundo: os romanos.[5] Essa versão é confirmada por Nennius, que narra a ida de Enéias para o Lácio, onde derrota Turno, um dos pretendentes de Lavínia.[7]Algumas versões do mito apresentam Fauna como filha do rei, e que este a teria embriagado e, assumindo a forma de uma serpente, a violentara.[2]

Desenho de Fauno, por Caracci.
Representação
A representação de Fauno, nas pinturas e esculturas antigas, é feita retratando-o como um homem de barbas, uma coroa de folhas sobre a cabeça e vestindo somente uma pele de cabras, segurando a cornucópia.[2]Ovídio nos diz que tinha chifres na cabeça, e sua coroa era feita de pinus.[4]Já para os faunos, Dillaway diz que “Os romanos os chamavam Fauni e Ficarii. A denominação Ficarii não deriva do latim ficus que significa figo, como alguns imaginaram, mas de ficus, fici, uma espécie de tumor ou excrescência que cresce nas pálpebras e outras partes do corpo, que os faunos eram representados como possuidores.”[4]
Tendências sincronatórias
Fauno e Fauna
Fauna, por sua vez, era também associada, pelos romanos, à Boa Deusa.[2][5] Assim como Fauno, ela também possuía dons oraculares, embora no seu caso voltado apenas às mulheres.[3]
Fauno e Pã
Sendo uma antiga divindade da Itália, nos tempos romanos Fauno adquiriu características que o tornaram similar ao deus Pã, grego.[8] Entretanto, os romanos não fizeram a assimilação direta de Pã a Fauno: ora suas características estão unidas, ora está relacionado ao deus Silvano.[2]Segundo Menard, os mitos gregos, ao se espalharem pela Itália fizeram com que se confundissem as relações entre Pã e Fauno, embora suas lendas fossem distintas.[9]
Fauno e Silvano
Para Bulfinch, Silvano e Fauno eram deuses romanos tão similares a Pã, que os considera a mesma personagem com nomes distintos.[5] A diferença, tênue, quando existente, é indicada por Dillaway, dizendo que “os faunos eram uma espécie de semi-deuses, que quando habitando as florestas eram também chamados Silvanos.”[4]Fauno e/ou Lupércio
Fauno, como protetor do gado, recebe o nome de Lupercus (ou Lupércio: "aquele que repele os lobos)[10] Estes nomes teriam sido aqueles com os quais Pã fora identificado, em Roma[11] Já a associação dos nomes - Faunus Lupercus - parece comum.[12]Culto
Segundo Bailey, os mitos como o de Fauno, associados aos seres do campo ou silvestres apresentam um caráter menos digno do que o devotado aos deuses Lares. A Fauno, bem como ao seu companheiro Inuus (um dos di indigetes), associavam os romanos um caráter de selvageria e travessura, a refletir uma convicção animista da maldade e hostilidade como algo natural nestes espíritos.[13]O culto a Fauno dava-se em santuários, dos quais o principal era o Lupercal, localizado no monte Palatino, na gruta de Rômulo e Remo. Seus sacerdotes eram chamados Lupercos que usavam chicotes feitos com couro de cabra. Sua finalidade era atender aqueles que buscavam a fertilidade.[2] Menard acentua que essa característica de fecundidade nos rebanhos era caráter comum a todos os primitivos deuses itálicos, donde receber Fauno as honras dos pastores.[9]
Fauno era cultuado especialmente por seus dons oraculares. Suas previsões se davam nas matas e eram comunicadas aos que as desejavam por meio de sonhos. Para isto, era necessário o consulente dormir nos lugares sagrados ao deus, sobre peles de animais adrede sacrificados a ele.[3]
A caverna de Fauno
A gruta mitológica em que a Loba de Marte teria alimentado os gêmeos Rômulo e Remo, chamada de Lupercal, teria o mesmo nome que o lugar de adoração a Fauno (em sua variante devocional de Faunus Lupercus); para Hacquard, por exemplo, tratava-se apenas de uma coincidência de nomes.[2].Em 2007, entretanto, o Ministro da Cultura italiano, Francesco Rutelli, anunciou a localização, em Roma, deste santuário. Possui adornos em suas paredes, teto em abóbada e suas dimensões são de 6,5 metros de altura e 7 metros de diâmetro. A caverna, agora lugar real e não fantástico, foi datada como sendo da Idade do Bronze.[12]
Profecias
Na caverna, segundo a história, os romanos obtinham as profecias de Fauno. Gibbon narra a ascensão de Carus ao domínio de Roma, sem a aprovação do Senado. Uma écloga, então composta, lisonjeava o novo imperador: dois pastores, evitando a canícula do meio-dia, descansam na caverna de Fauno. Sob uma faia frondosa, descobrem recentes escritos; a divindade rural descrevia, em versos proféticos, a felicidade do império sob o reinado de tão grande príncipe. Fauno saudava a chegada daquele herói que, recebendo nos ombros o peso do mundo romano, vai extinguir as guerras e as facções, e mais uma vez irá restaurar a inocência e segurança da idade de ouro.[14]Hacquard lembra, ainda, o episódio onde Numa Pompílio – um dos reis míticos de Roma – teve de acorrentar sua efígie a fim de obter seus préstimos oraculares.[2]
Lupercais e Faunália
As festas dedicadas a Fauno (Lupércio) ocorriam a 15 de fevereiro,[15] que teria sido a data da fundação do seu templo, o Lupercal. Essa festa era essencialmente rural, uma vez que Fauno Lupércio tinha a precípua função de proteger os rebanhos (‘’Lupercius’’ seria, assim, “que repele os lobos”)[10] Eram uma forma de purificação, com fito de obter grande produtividade na agricultura e na criação. Teria sido iniciada por Evandro e persistiu até o século V quando a Igreja a incorporou, transformando-a, segundo Georges Hacquard, na festa da Purificação da Virgem.[2]Bailey ressalta que a notoriedade dessa festa chegou até a atualidade graças ao uso político que dela fez Marco Antônio, em 44 a.C..[13]
Em 5 de dezembro outro festival se realizava, a Faunália, similar às Lupercais. Neles os sacerdotes de Fauno, chamados Luperci, andavam pelas ruas, ministrando chibatadas nas pessoas com açoites feitos com pele de cabra.[10]
Os faunos
Divindades do campo teriam vida bastante longa, embora não fossem imortais; similares aos silvanos de Roma e aos sátiros gregos.[6]Também se diferem pouco dos pãs e dos egipãs, sendo pequenas divindades que desempenhariam papel análogo ao dos heróis míticos, que são intermediários entre os deuses e os homens, segundo Menard, sendo, portanto, intermediários entre os animais, de vida puramente instintiva – neste caso o bode – e as divindades. Segundo este autor, sua criação deve-se apenas à escultura, pois nada há nos filósofos referentes a eles.[9]
Dillaway assim define os faunos, bem como aos pãs (sátiros): “Eles eram os filhos de Fauno e Fauna, ou Fátua, rei e rainha dos latinos, e embora considerados semideuses, era provável que morriam depois de uma vida longa. Realmente, Arnóbio mostrou que o pai deles, ou chefe, viveu apenas cento e vinte anos. Os faunos eram deidades romanas, desconhecidos para os gregos. O Fauno romano era o mesmo que o Pã grego; e, como nos poetas, nós achamos menções freqüentes de faunos, Pãs, ou Panes, no número plural, mais provável que os faunos fossem os mesmos pãs, e todos descendem de um só progenitor.”[4]
Natureza animal dos faunos
Menard traz uma importante citação, em seus estudos sobre as obras de arte que retratam faunos e sátiros, que reporta à natureza distinta de sátiros e faunos, apesar de ele próprio confundir a ambos nas descrições que faz, tratando-os por sinônimos. Reproduz a seguinte passagem do crítico Clarac, que diz:- "(..) Chamei Fauno a essa estátua, com os escritores que me precederam, mas o seu verdadeiro nome deve ser Sátiro. Não se pode duvidar de que Fauno seja apenas uma divindade da mitologia romana, e o belo mármore é indubitavelmente ou uma estátua grega, ou cópia de uma estátua grega. É sabido que os sátiros, na antiga mitologia, tinham formas humanas com exceção das orelhas e da cauda de cavalo. Os faunos se lhe assemelhavam, mas, depois de Zêuxis, passaram a ter cauda de bode."[9]
Influência e representações artísticas
Belas-artes
A fusão da imagem de faunos com sátiros tem produzido, nos últimos séculos, a representação destes seres nos cenários retratados pelos artistas.[16]- Galeria
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Relevo de Fauno tocando flauta (Museu do Louvre)
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Fauno caçador, nos jardins do Palácio de Versalhes
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Literatura clássica
Dedicou Horácio a Fauno uma de suas odes, embora em três outras refira-se ao deus romano ou aos seus descendentes.Na ode a Sextius (Ode IV), ele diz:
“Agora está também ajustando para sacrificar a Fauno, nos arvoredos sombrios/ se ele exige um cordeiro, ou se será mais agraciado com uma criança”.[17]No canto a Tyndaris, nova evocação ao deus protetor dos campos (Ode XVII):
“O esperto Fauno muda-se frequentemente do monte Lycaean para o prazeroso Lucretilis, e sempre defende as minhas cabras do verão ardente, e dos ventos chuvosos.”[17]Na ode a Mecenas, Horácio narra como teria sido salvo da morte por Fauno (Ode XVIII):
“E a mim o tronco duma árvore, caindo sobre meu crânio, teria me despachado, não tivesse Fauno, o protetor dos homens de gênio, com sua mão direita repelido o golpe. Seja tu diligente em pagar as vítimas e os votos do templo; Eu sacrificarei um humilde cordeiro.”[17]E, finalmente, a Ode XVIII é dedicada a Fauno, como “Um Hino”.
“Oh, Fauno, tu, amante das ninfas voadoras, cruza clemente minhas cercas e campos ensolarados, e parte propício para a jovem descendência dos meus rebanhos; se uma tenra criança cai (uma vítima) para ti ao fim do ano, e bastante vinho não quiserem no cálice, o companheiro de Vênus, e o antigo altar exalar a fumaça com seu liberal perfume. Todo o gado diverte-se no plano gramado, quando as nonas de dezembro voltarem a ti; a vila que mantém o feriado desfruta do lazer nos campos, junto aos bois também livres da labuta. O lobo vagueia entre as ovelhas sem medo; as árvores abrem as portas das matas para ti, e o trabalhador se regozija por haver conquistado o abominável solo, numa dança tripla.”[17]Ovídio retratou fauno com chifres e coroado por folhas de pinheiro, e Virgílio ressaltou seus dons oraculares, isto talvez em razão da etimologia de seu nome em grego - φωνειν, pelo latino Fari que seria um suposto derivativo, significando "falar".[4]
Literatura moderna
Diversas obras evocam a figura do fauno na literatura, ora em sua imagem como sátiro, ora sinalizando para a versão romana (em detrimento da puramente grega daquele) do mito. Alguns exemplos:- John Milton evocava os faunos, ao descrever a morada de Eva:
- "Em mais sombreado e protegido abrigo
Pã ou Silvano não dormiram, e as ninfas
E os faunos outro igual não visitaram.[18]
- Nathaniel Hawthorne publicou, em 1860, The Marble Faun ("O Fauno de Mármore"), romance ambientado em Itália, onde vivera algum tempo. O enredo mescla roteiro de viagem, fábula e elementos góticos.[19]
- O poema A Tarde de um Fauno , de Stéphane Mallarmé, publicado em 1876 foi um marco na literatura francesa, como expoente do simbolismo e cujo refinamento lírico fez com que Paul Valéry considerasse-o como o maior poema da literatura da França.[20] Na obra o autor retrata um fauno a relembrar as aventuras sensuais que tivera pela manhã, junto a ninfas. Mallarmé, entretanto, chegou a experimentar a recusa de editores em publicar estes versos.[21]
- ”Que à exaltação dos teus sentidos atribuis?
Fauno, a ilusão se escapa dos olhos azuis
E frios, como fonte em prantos, da mais casta
Toda suspiros, a outra, achas que ela contrasta
Qual brisa matinal quente no teu tosão?
Mas não! no lasso espasmo e na sufocação
Do calor, que a manhã combate, não murmura
Água se não a verte a minha flauta pura”[22]
- De 1907 é a obra "O Último Fauno", novela do autor português, João Grave.[23]
- O soneto De um Fauno,[24] do simbolista brasileiro Emiliano Perneta, realça a sensualidade da personagem, em cuja posição se coloca:[25]
- A dama foge, não deseja que eu avance...
Meu desejo, porém, é um gamo. De relance,
Vendo-a, corre a querer sugar-lhe o claro mel...
- Em As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, o segundo livro (em ordem cronológica do enredo, mas o primeiro da série a ser publicado) intitulado O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa traz o mundo feérico que algumas crianças inglesas descobrem por acaso, o primeiro ser encontrado é um fauno chamado Sr. Tumnus. Outro fauno é identificado, no sexto livro – A Cadeira de Prata, chamado Urnus, que é um serviçal do anão Trumpkin, feito regente do reino de Nárnia. Nesta obra Lewis especifica que, dentre os habitantes de Nárnia, havia sátiros e faunos.[27]
Balé e música clássica
O poema de Mallarmé inspirou Debussy a compor o seu Prélude à l'après-midi d'un faune, que estreou em 1894. Nela o fauno apresenta sua flauta, e o compositor inaugurava, assim, a música moderna.[28]Com estréia em 29 de maio de 1912, no Théâtre du Châtelet, em Paris a música de Debussy foi coreografada pelo bailarino Vaslav Nijinski, mantendo o mesmo título original da obra, "L'après-midi d'un faune".[29]
Tão impressionante fora a apresentação da versão de Nijinski que, em uma carta, o pintor Odilon Redon, amigo do poeta Mallarmé, assim se expressou:
- ’’Muitas vezes, uma grande alegria é acompanhada de uma grande dor; ao prazer que ontem me foi oferecido, eu acrescento a pena de não ter visto ontem, conosco, o meu ilustre amigo Stéphane Mallarmé. Melhor do que qualquer outro teria apreciado a admirável evocação do seu espírito. Não creio que no campo da arte irreal se possa dar com mais requinte uma das características de sua arte”[22]
Cinema
De 1926 é a película lusa O Fauno das Montanhas, de Manuel Luís Vieira. O filme, que tem por tema uma moça que sente-se perseguida por um fauno, enquanto acompanha o pai numa expedição naturalista à Ilha da Madeira, estreou a 11 de maio de 1927[30]Na versão cinematográfica da primeira obra de C. S. Lewis, The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe, o fauno Sr. Tumnus é interpretado pelo ator escocês James McAvoy[31]
Já o filme de Guillermo del Toro, El laberinto del fauno de 2006, traz o fauno no título, e o ser que se apresenta tem formas um tanto distintas da idealizada no mito romano: é em parte bode, parte humano e parte árvore.[32] O fauno surge a uma garota, fazendo-lhe revelações, que a permitem fugir à dura realidade da Revolução espanhola.
Ver também
- Ascanio in Alba – ópera de Wolfgang Amadeus Mozart, com um personagem chamado Fauno.
- Casa do Fauno – importante monumento arqueológico, em Pompéia.
- Fauno Barberini – célebre escultura da Gliptoteca de Munique.
- Museus Capitolinos – onde fica a “Sala do Fauno”.
Referências
- ↑ Duriez, Colin. Manual Prático de Nárnia. (Trad. de Celso Roberto Paschoa.) Osasco: Novo Século, 2005
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p HACQUARD, Georges, Guide Mythologique de la Grécie et de Rome, 1990, Hachette, Paris – (versão em português pode ser encontrada sob título Dicionário de Mitologia Greco-Romana)
- ↑ a b c d e MURRAY, Alexander. Quién es Quién en la Mitología (Who’s Who in Mythology), trad. Cristina María Borrego, M. E. Editores, Madri, 1997, ISBN 84-495-0421-X (em espanhol)
- ↑ a b c d e f g Roman Antiquities, and Ancient Mythology (For Classical Schools) (2ª ed) Charles K. Dillaway, Projeto Gutenberg (em inglês) (página acessada em novembro de 2008).
- ↑ a b c d e f g O livro de ouro da mitologia: (a idade da fábula): histórias de deuses e heróis (The age of fable) Bulfinch, Thomas ; trad. David Jardim Júnior, 26ª ed. Rio de janeiro, 2002 ISBN 85-00-00671-4.
- ↑ a b c As 100 melhores histórias da mitologia: deuses, heróis, monstros e guerras da tradição greco-romana A. S. Franchini, Carmen Seganfredo. 9ª ed. Porto Alegre, L&PM, 2007. ISBN 85.254.1316-X
- ↑ Nennius, Historia Brittonum, Projeto Gutenberg (em inglês) (página obtida em novembro de 2008).
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- ↑ MENARD, René. La Mythologie dans l’Art Ancien et Moderne – Mitologia Greco-Romana, vol. 1, trad. Aldo della Nina, Opus, São Paulo, 1985.
- ↑ a b c d Obras completas de Horácio, Projeto Gutenberg (em inglês) (página acessada em novembro de 2008).
- ↑ MILTON, John. Paraíso Perdido, Livro IV
- ↑ Íntegra de "The Marble Faun", segundo o original (em inglês) (acesso em novembro de 2008)
- ↑ Weinfield, Henry. Stephane Mallarme, Collected Poems. Translated with commentary. 1994, University of California Press. Pg. 179. (em inglês)
- ↑ resumo biográfico, UFRGS (acessado em novembro de 2008).
- ↑ a b Análise da vida de Mallarmé e do poema L'Après-midi d'un faune, por Luiz Alberto Sanz (página acessada em novembro de 2008).
- ↑ Obra reeditada, em Portugal, pela Lello ed., 2008, ISBN 978-972-48-1863-4
- ↑ Poema, no Wikisource
- ↑ MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos" Cultrix, 2000, ISBN 8531602297, p. 323
- ↑ Cruz e Souza, "O novo círculo intelectual", PAULI, Evaldo. (acessada em novembro de 2008)
- ↑ LEWIS, C.S., As Crônicas de Nárnia (volume único – tradução até o livro 6 de Paulo Mendes Campos), Martins Fontes, São Paulo, 2005, ISBN 8533622104
- ↑ Análise da composição, Pierre Boulez, Encyclopédie de la Musique. Fasquelle, 1958 (em francês) (página acessada em novembro de 2008).
- ↑ BNB, Balé Nacional do Brasil, repertório, página acessada em 24 de novembro de 2008.
- ↑ História do cinema na Madeira, página acessada em novembro de 2008
- ↑ Página de James McAvoy no IMDb (em inglês)
- ↑ Crítica, yahoo movies (acesso em novembro de 2008)
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